terça-feira, 22 de maio de 2012

A plantation escravista

         





                                                     O primeiro engenho no Brasil 



  O primeiro engenho de açúcar registrado em território português pertenceu a Diogo Vaz de Teive, escudeiro do Infante D. Henrique, com contrato de construção datado de 5 de Dezembro de 1452. Localizava-se na Ilha da Madeira, no então lugar da Ribeira Brava, Capitania do Funchal. A força motriz deste engenho era a água da ribeira.
Os primeiros engenhos da ilha eram todos movidos a água ou pela força de bois, sendo os cilindros construídos algumas vezes com madeira de til, nessa época muito frequente. Além dos engenhos, existiam também as alçapremas ou prensas manuais.

Não consta da documentação qual o processo de que se serviram os proprietários de engenhos e alçapremas para fabricar o açúcar, mas supõe-se que esse processo consistisse em fazer cozer as garapas em caldeiras até obter a consistência de um xarope  espesso, sendo neste ponto transferidas para vasos furados no fundo, onde se depositariam os cristais, saindo o liquido pelos orifícios. Supõe-se também que na purificação dos açucares fossem empregados  água de cal  e o carvão animal, produtos que a indústria moderna de produção açucareira igualmente utiliza.


A indústria da refinação dos açucares floresceu na Madeira no século XV, passando daqui para Lisboa e colónias do Reino. Acerca disto comentou o Dr. Álvaro Rodrigues de Azevedo, nas Saudades da Terra, que na metrópole “criou tantas fortunas particulares, com detrimento das colónias e da indústria saccharina mesma“.

Produção de cachaça


Na produção de cachaça ou álcool, o caldo-de-cana fica armazenado para fermentação. Depois é destilado. Ver também: Alambique.
No Brasil, a cachaça foi inicialmente obtida pela fermentação e posterior destilação dos subprodutos da produção de açúcar como o melaço e as espumas. Assim, o engenho de açúcar era também produtor de cachaça. Posteriormente, em alguns engenhos, os subprodutos começaram a ser vendidos para fabricantes de cachaça que os utilizavam na produção da bebida. Já no século XX, com o emprego destes subprodutos em outras áreas industriais, os donos de alambiques tiveram que plantar a cana de açúcar e a partir do caldo de cana fermentado e depois destilado produziam ( e ainda produzem) a cachaça. Assim, a fabricação da bebida desvinculou-se dos antigos engenhos.

Produção de açúcar

Já na produção de açúcar, o caldo de cana é levado a grandes tachos de cobre, e submetido a fogo brando até atingir o "ponto", ou seja, se transformar em mel. Esse mel-de-engenho é transferido para um tanque onde será submetido a agitação, para acelerar a cristalização do açúcar.
O mel, então, é distribuído em formas cônicas, dispostas em uma bancada, onde fica até esfriar. Após a cristalização, o mel excedente, não cristalizado, é extraído, por decantação, através de um orifício na parte inferior da forma. Esse mel, chamado mel-de-furo ou melaço, tem outras utilizações, entre elas, também, a fabricação de cachaça, após fermentação por alguns dias.

Formas de pão-de-açúcar em casa de purgar desativada.
Engenho Santa Fé, Pernambuco, Brasil.
O açúcar cristalizado, em forma de pão, que recebe o nome inicial de pão-de-açúcar, é desenformado, chamando-se, então, açúcar bruto, ou mascavo, que é comercializado para utilização nessa forma, em pedaços, ou submetido a clareamento, na produção do açúcar demerara. A transformação de mascavo em demerara era feita nos engenhos pelo processo de purgação. O local onde se estocava esse açúcar era chamado casa de purgar. A purgação era feita com água colocada sobre uma camada de massapê aplicada sobre o pão de açúcar, e escoada pelo orifício inferior, levando as impurezas.
Nas grandes usinas de açúcar, atualmente, o processo de separação do açúcar e do melaço é por centrifugação. Antes, ao caldo da cana moída, são adicionados alguns produtos químicos para auxílio na decantação de sólidos insolúveis e retirar colóides, para clarear. Assim é produzido o açúcar cristal e, com mais uma etapa de diluição, tratamento da calda e centrifugação, o açúcar refinado. Todo tratamento químico feito para industrialização do do açúcar é retirado durante o próprio processo.

Produção de rapadura




O processo de fabricação de rapadura é semelhante ao ocorrido na produção de açúcar, nas etapas iniciais, porém a etapa para no tanque de agitação, bem mais raso nesse caso, e ali é cristalizada a rapadura.




Integrantes do grupo : - Alisson Valadão, Guilherme Júlio, Gustavo Barbosa, Matheus Afonso , Matheus Amancio, João Gabriel, Rodrigo Vaz

terça-feira, 15 de maio de 2012

A America Colonial Portuguesa

A politica colonizadora: um dos temas mais  contra-versos da historia  brasileira atual.

  • Ate a dec. de 80, segundo o ponto de vista de Marx, colonização significava exploração e opressão da colonia pela metrópole.
  • Hoje em dia defendem relações bastante harmoniosas com o chamado Império Português.
  • Exclusivo metropolitano ( monopólio comercial)
  • Trocas comerciais iam muito mais que Portugal a America a Asia, famílias oriundas instaladas responsáveis por tal comércio. 
  • Contrabando generalizava-se, ludibriando o pretenso exclusivo metropolitano.
  • Outra ideia de que a exploração da America Portuguesa foi eleita a ferro e fogo.
Entre o soberano português e seus vassalos mantinham um sistema de reciprocidades. O rei concedia uma serie de privilégios aos seus vassalos em troca de obediência a dedicação, esse sistema recebia o nome de Economia do Dom. Antigo regime transplantado nos trópicos.

Necessário uma (3) vertente, nem tao radical com Marx, nem tao pacifica como do sistema de reciprocidades, mas sim que a colonia possuía uma dinâmica interna, com uma certa resistência as politicas abusivas da metrópole, tentando conciliar seus interesses com os vassalos para evitar motins e revoltas, pois a um limite para o grau de opressão metropolitano, e outro limite para o grau de desobediência dos vassalos.
Ha também um grande grau de autonomia das autoridades, dos potentados, que muitas vezes desafiam as politicas metropolitanas.
      Entre esses limites a possibilidade de controle dessa autonomia e que processa a colonização da  America Portuguesa.   
  • Pre - 1530: O sistema asiático de exploração (Motivos pelo qual não iniciaram sua colonização de imediato. Os portugueses ao chegarem no Brasil ainda estavam bastante envolvidos com o comercio de especiarias do oriente.
  • Na '' nova terra'' não havia mercadorias prontas para ser comercializadas.
  • O único produto disponível era o pau-brasil, para construção de navios e corante.
  • Adotaram o sistema asiático de exploração: a construção de feitorias ao longo da costa para comercializar, neste caso, o pau-brasil.
  • Mão de obra indígena, pagamento por meio do escambo ( a troca do trabalho por objetos de pouco valor como quinquilharias.).
Integrantes do grupo : - Yago Gomes , Luisa Costa, João Otávio, Rafael Brito, Matheus Henrique.